Não existe uma regra sobre fazer um determinado número de cirurgias plásticas de uma única vez. Mas alguns fatores influenciam a decisão sobre a associação de cirurgias plásticas, que deve ser tomada após avaliação caso a caso, levando em consideração a segurança do paciente e o bom senso.⠀
Entre as cirurgias mais combinadas estão silicone, lipoaspiração, rinoplastia e abdominoplastia. Em alguns casos, fazer duas plásticas ao mesmo tempo pode trazer resultados mais satisfatórios. Contudo, quando os procedimentos são grandes, realizá-los de uma só vez pode aumentar o risco de complicações.
Fatores determinantes para a associação de cirurgias plásticas
A associação de cirurgias plásticas deve ser avaliada pelo cirurgião plástico, que deve ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). O Conselho Federal de Medicina determina como resolução de segurança que não se deve ultrapassar mais que 40% da extensão corporal no mesmo procedimento.
Desta forma, cirurgias muito longas na duração ou que demandam intervenção em grandes áreas do corpo não devem ser associadas, pois podem colocar em risco a saúde do paciente.
Quando se pensa em associação de cirurgias plásticas, deve-se respeitar alguns fatores, como:⠀
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- O tempo cirúrgico não deve passar de 6 horas;⠀
- Estado de saúde atual do paciente;⠀
- Histórico de saúde do paciente e familiar;⠀
- Boa análise de risco cirúrgico com cardiologista e anestesista.⠀
Há vantagens
Combinar duas intervenções no mesmo tempo cirúrgico pode ajudar a diminuir os custos da operação, o tempo e também o custo de internação, além de facilitar a recuperação do paciente. Mas, para isso, os procedimentos precisam ser similares e ter o mesmo objetivo.
Só para exemplificar, entre as cirurgias que podem ser associadas e ainda contribuir para um melhor resultado estão lipoaspiração e abdominoplastia, implante de prótese ou redução mamária e abdominoplastia, silicone e lipoaspiração dos braços, septo e rinoplastia, lipoescultura facial e lifting facial e cervical.
Mas é preciso cautela
O tempo da cirurgia e do efeito da anestesia provocam alterações no metabolismo e na função fisiológica do corpo. Por isso, o tempo cirúrgico e a perda de sangue durante a cirurgia precisam ser observados. Quando as áreas operadas são muito distintas, ao invés de facilitar a recuperação, a associação pode causar maior desconforto durante o pós-operatório.
Desta forma, a decisão sobre a associação de cirurgias plásticas deve ser tomada pelo cirurgião plástico, membro da SBCP, após avaliação caso a caso, levando em consideração a segurança do paciente e o bom senso.⠀